quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Coluna

Caríssimos,

Nem dois meses depois do último post que aqui escrevi em tom de luto, vejo-me obrigado a escrever novamente.

Neste início de ano, duas das grandes referências do Benfica, da selecção nacional e do mundo futebolístico partiram.

Depois do Rei Eusébio, deixou-nos o Monstro Sagrado, Mário Coluna. Um dos melhores de sempre, a par do Pantera Negra. Este sempre deu mais nas vistas, pela posição em campo e pela enorme quantidade de golos marcados, mas Coluna não é menos merecedor de uma homenagem.

Se pouco vi de Eusébio, graças aos vídeos que vão aparecendo pela internet, menos ainda vi de Coluna, sempre com tempo de antena limitado nos vídeos que geralmente se focam nos golos. Mas a ideia que tenho é que foi um atleta de topo, considerado um dos melhores do mundo, que deu tudo pelo Benfica, contribuindo para inúmeros títulos (incluindo as duas taças dos campeões Europeus bem como 10 títulos nacionais e 7 taças de Portugal), estando também presente na grande prestação Portuguesa no mundial de 1966.

Foi ainda, parece-me, uma das razões para que Eusébio se tenha tornado no fenómeno que todos sabemos. O Sr. Coluna foi como que o seu pai em Portugal, ajudando-o e tomando conta dele, como lhe pedira a mãe de Eusébio numa carta que mandou com o filho. Que diferença isso fez exactamente, não faço ideia. Mas acredito que fez alguma.


Resta-me então despedir-me de forma respeitosa e esperar que a sua memória perdure. Acredito que sim.




Obrigado por tudo e até sempre, grande capitão!

0 observação(ões) de carácter irónico ou mordaz: